terça-feira, 9 de outubro de 2012

Técnica "Boa Expressão"


Boa Expressão oferece condições para que o aluno tenha um comportamento ATIVO

Não é só o que os alunos dizem que conta, mas como eles comunicam o que sabem. Para ter sucesso, os alunos devem expressar seu conhecimento na “linguagem da oportunidade”.
Na escola, o meio é a mensagem: para serem bem-sucedidos, os alunos precisam expressar seus conhecimentos de várias formas, sempre de maneira clara e eficiente, atendendo à demanda da situação ou mesmo da sociedade. O que conta não é só o que os alunos dizem, mas como eles comunicam o que sabem. A sentença completa é a arma que derruba a porta para a aprendizagem efetiva. As redações necessárias para entrar na faculdade (e todo trabalho escrito no curso superior) demandam sintaxe fluente. As entrevistas para emprego requerem concordância  entre o sujeito e o verbo. Use Boa Expressão para preparar seus alunos para o sucesso, exigindo sentenças completas e gramática proficiente sempre que puder.
Professores que entendem a importância desta técnica confiam em algumas expectativas básicas de formato:

Boa gramática. Corrigir gíria, uso de sintaxe e gramática na classe, mesmo que acredite que a divergência da norma culta é aceitável – até normal em algumas circunstâncias – ou mesmo que o uso inadequado se enquadre no dialeto do aluno. Mais precisamente, corrija mesmo que você acredite que a expressão é normal dentro do que você acha que é o dialeto do aluno. Na verdade, pode ser que você não saiba como a família ou a comunidade de um aluno falam ou o que elas veem como normal e aceitável.  E há casos de jovens que adotam dialetos ou resolvem falar de um jeito diferente de como seus pais falam ou querem que os filhos falem.
Uma das maneiras mais rápidas de ajudar os alunos é tomar a firme decisão de prepará-los para competir por empregos e por vagas nas universidades, pedindo-lhes que corrijam sua linguagem em classe.  Considerando a frequência dos erros grosseiros feitos pelos alunos e o custo potencial de permitir que esses erros persistam, encontre técnicas simples e minimamente invasivas para identificar e corrigir erros com o mínimo de distração. Assim, você pode corrigir de maneira consistente e transparente. Dois métodos muito simples são particularmente úteis:

Professor
Onde vocês estavam?
Creison
Nós estava andando no pátio.
Professor
“Nós estava andando no pátio?”
Creison
Isso.
Professor
Nós estávamos...
Creison
Isso Professor, Nós estávamos no pátio.

Linguagem audível. Não faz sentido discutir as respostas de 40 pessoas se apenas um punhado delas pode ouvir você. Se algo é tão importante que precisa ser dito em voz alta na aula, então é importante que todo mundo ouça. Senão a discussão em classe e a participação dos estudantes parecem irrelevantes, uma conversa acidental. Deixe claro que os alunos devem ouvir seus colegas, fazendo com que os colegas falem alto. Aceitar uma resposta inaudível sugere que o que o colega falou não tem muita importância.

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