Puxe Mais oferece condições para que o aluno tenha um
comportamento ATIVO
“A
sequência do aprendizado não acaba com a resposta certa; premie respostas
certas com mais perguntas, que estendem o conhecimento e testam a
confiabilidade das respostas. Esta técnica é especialmente importante para
trabalhar com alunos que tem ritmos diferentes de aprendizagem.”
Esta técnica
gera dois benefícios principais: Primeiro, ao usar Puxe Mais para verificar se o entendimento pode ser repetido, você
evita a falsa conclusão de que o aluno domina a matéria sem antes eliminar a
possibilidade de que a resposta certa tenha sido resultado de sorte,
coincidência ou conhecimento parcial. Em segundo lugar, quando os alunos de
fato dominaram partes de uma ideia, o uso de Puxe Mais permite que você lhes ofereça maneiras estimulantes de
avançar, aplicando seu conhecimento em novos cenários, pensando por si mesmos e
raciocinando sobre questões mais difíceis. Isso os mantém engajados e envia
para a classe a seguinte mensagem: o prêmio por bom desempenho é mais
conhecimento.
Ás vezes,
achamos que é preciso dividir os alunos em grupos para trabalhar os diferentes ritmos
de aprendizagem, dando a eles atividades diversificadas, o que nos impõe
gerenciar um ambiente de grande complexidade. Neste cenário, os alunos acabam
tendo liberdade tanto de comentar o último episódio de Big Brother como de
discutir o conteúdo das aulas com profundidade. Fazer perguntas frequentes,
focadas e rigorosas, à medida que os alunos demonstram domínio da matéria, é
uma ferramenta poderosa e muito mais simples para ensinar alunos com diferentes
níveis de habilidade e ritmos de aprendizagem. Talhando as perguntas sob medida
para certos alunos, você pode encontrar onde está a dificuldade de cada um e
ajudá-lo a superá-la de maneira adequada ao nível que ele já dominou.
Pergunte como
ou por quê. O melhor jeito de testar se os alunos conseguem
responder corretamente de forma consistente é saber se eles são capazes de
explicar como chegaram à resposta. Cada vez mais, as provas padronizadas fazem
essas perguntas explicitamente – mais uma razão para você pedir aos seus alunos
que pratiquem a narrativa de seu processo de raciocínio.
Professor
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Rodrigo, qual a distância de
São Paulo a Blumenau?
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Rodrigo
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600 Km.
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Professor
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Como você chegou a essa distância?
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Rodrigo
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Eu medi três centímetros no mapa e somei 200 mais
200 mais 200.
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Professor
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Como você sabe que deve usar 200 quilômetros para cada centímetro?
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Rodrigo
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Eu olhei na escala da legenda do
mapa.
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Professor
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MB Rodrigo!!!
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Peça uma
variante da resposta. Com frequência, há múltiplas maneiras de
responder uma pergunta. Quando um aluno resolve o problema de um jeito, é uma
grande oportunidade para garantir que ele possa usar todas as estratégias
disponíveis.
Professor
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Avanir, tem algum jeito mais
fácil de chegar a km encontrada por Rodrigo?
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Avanir
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Eu podia ter multiplicado 200
por 3.
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Professor
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Se você fizesse isso, qual seria o resultado?
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Avanir
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Seiscentos.
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Professor
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Muito bem. Esse é um jeito melhor.
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Peça uma
palavra melhor. Em geral, os
alunos começam a entender um conceito usando a linguagem mais simples possível.
Para reforçar o desenvolvimento do vocabulário, um objetivo crucial do
letramento, é preciso oferecer aos alunos oportunidades para usar palavras mais
específicas e também novas palavras, com as quais estão adquirindo
familiaridade.
Professor
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Ceres, Por que a Sofia gritou Janice?
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Ceres
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Gritou porque a água estava fria
quando ela mergulhou.
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Professor
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Dá pra usar uma palavra diferente de fria, uma palavra que mostre
quão fria a água estava?
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Ceres
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A Sofia gritou por que a água estava gelada.
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Professor
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Está bem, mas que tal usar uma das palavras do vocabulário que
estamos aprendendo?
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Ceres
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A Sofia gritou por que a água estava ice.
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Professor
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Very Good Ceres!
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